Desabafos #5 Palavra dos últimos anos Austeridade

12 de setembro de 2012


Não sei se estou farta...se ainda consigo levar mais porrada desta gaija a Austeridade e os seus amigos do Governo.

O que fazer? Podíamos ir marchar...mostrar como nos sentimos...mas isso já eles sabem...bailar na dança da avenida e partilhar fotos no facebook.( desculpem...desculpem)
E ...depois...
Depois no dia seguinte a vida continua...com a novela, os putos e o futebol...e nós só voltamos acordar qd falta os tostões...ou seja lá para meio do mês...
E ficamos indignados...

O 25 de Abril de 74 foi feito de uma forma premeditada, mas estudada.

Eu por aqui partilho muito mais de duas ideias...
( se bem que a primeira palavra que me vem à cabeça sejam...BOMBAS...a segunda tb vêm FILHOS, os meus e os dos outros...)
Por isso volto às duas ideias que tinha iniciais...que afinal são 3!!!

- Ocupar pacificamente durante dias e noites...até tudo parar...escolas, supermercados, repartições públicas, gasolineiras...algo iria acontecer...tenho a certeza...

- Tb sou a favor de uma marcha lenta apenas com mães e filhos para ocupar a assembleia e arredores...

- Apurar responsabilidade e partir para os tribunais com estes e os governos anteriores
"O membro do Banco Central da Islândia, Gylfi Zoega, considera que Portugal deve investigar quem está na origem do elevado endividamento do Estado e bancos, e porque o fez, e que "foi uma bênção" Portugal estar no euro.
"Temos de ir aos incentivos. Quem ganhou com isto? No meu país eu sei quem puxou os cordelinhos, porque o fizeram e o que fizeram, e Portugal precisa de fazer o mesmo. De analisar porque alguém teve esse incentivo, no Governo e nos bancos, para pedirem tanto emprestado e como se pode solucionar esse problema no futuro", diz o responsável.
O economista, que também participou no documentário premiado com um Óscar "Inside Job - A verdade sobre a crise", disse em entrevista à Agência Lusa que Portugal beneficiou muito de estar no euro nesta altura, porque para além do apoio dos seus parceiros da união monetária, terá de resolver os seus problemas estruturais ao invés de recorrer, como muitas vezes no passado, à desvalorização da moeda.
"Talvez para Portugal estar no euro nesta altura seja uma bênção, porque apesar de não conseguir sair do problema de forma tão fácil como antes, através da depreciação [da moeda], vocês têm de lidar com os problemas estruturais que têm", disse."


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