Dia Mundial da Mulher, porque o lugar da Mulher é onde ela quiser! | Profissão Mãe

8 de março de 2025

 


Hoje é dia de celebramos as conquistas que foram arrancadas a ferros, que custaram sangue, suor e lágrimas a tantas mulheres antes de nós. 

Nos tempos que correm sinto que a nossa "celebração" pode, a qualquer momento, ruir diante dos nossos olhos!
Quando vemos leis retrógradas a serem aprovadas, discursos de ódio a serem normalizados e direitos a serem questionados como se fossem privilégios?



E sim, há muitas coisas que continuam erradas, muitas em qualquer canto do mundo.
No Ocidente, no Médio Oriente, e em todos os espaços onde ser mulher continua a ser um desafio diário. 

Violência doméstica e feminicídio
–  As mulheres continuam a ser mortas pelos próprios companheiros, em qualquer país, em qualquer classe social. O lugar onde devíamos estar mais seguras, muitas vezes, é o mais perigoso.

Desigualdade salarial – Na Europa, as mulheres ainda ganham menos que os homens pelos mesmos cargos e funções. No Médio Oriente, muitas nem sequer têm acesso ao mercado de trabalho.

Casamentos infantis – Ainda há meninas obrigadas a casar antes de sequer terem tempo de brincar, de estudar, de sonhar. A sua infância é roubada em nome de tradições que as tornam prisioneiras para sempre.

Falta de acesso à educação
– Enquanto na Europa lutamos por mais mulheres em áreas científicas e tecnológicas, noutros países, ainda há meninas proibidas de ir à escola. Sem educação, não há liberdade, não há futuro.

Controlo sobre o corpo feminino
– No Ocidente, há políticas que querem retirar o direito ao aborto. No Médio Oriente, há mulheres forçadas a cobrir-se ou mutiladas para garantir a sua “pureza”. Em qualquer caso, o corpo da mulher continua a ser regulado por homens.

Falta de representação política
– Os parlamentos continuam a ser dominados por homens. As mulheres não estão onde se tomam as grandes decisões e, quando estão, são atacadas, silenciadas, desacreditadas.

O peso da maternidade
– Ser mãe continua a ser um peso desproporcionalmente colocado sobre os ombros femininos. Se trabalhas, és má mãe. Se ficas em casa, és preguiçosa...

E quando achávamos que íamos para a frente, vemos um retrocesso a aproximar-se. Vemos políticas conservadoras e fascistas a ganharem espaço. Vemos a história a ameaçar repetir-se.
E é por isso que não podemos baixar os braços.

A mudança não está só nas nossas filhas. Está também, e talvez ainda mais, nos nossos filhos. São eles que precisam aprender que o mundo é de todos. Que o respeito não se pede, exige-se.
Que o lugar de uma mulher é onde ela quiser.

Não podemos voltar atrás. Já muitas morreram, já muitas foram silenciadas... não estamos dispostas a perder o que tantas mulheres conquistaram antes de nós. Hoje é Dia da Mulher. Mas todos os dias são dias de luta. Porque enquanto houver injustiça, o nosso trabalho não está terminado.


E tu, também concordas que o lugar da mulher é onde ela quiser?
 Partilha nos comentários o que sentes que ainda tem de ser feito!

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