Alunos dos grupos de risco podem ter aulas à distância

10 de setembro de 2020

 


(em actualização) - 01:30 - 18/09/2020


Os alunos que integrem grupos de risco para a covid-19 vão ter acompanhamento não presencial durante o próximo ano letivo, à semelhança do que já acontecia com doentes oncológicos, segundo um despacho emitido esta quinta-feira pelo Ministério da Educação.

Em comunicado, o gabinete de imprensa explica que o documento, que ainda está para publicação, consiste numa extensão a uma portaria de 2017 que estabelece as medidas de apoio para alunos com doenças do foro oncológico.

"Este despacho prevê que estes alunos possam dispor de acompanhamento não presencial, recorrendo a apoio que permita manter o contacto com a turma de origem, mediante acordo com a família, podendo ser mobilizados recursos em caso de manifesta necessidade", escreve a tutela.

Numa versão do texto disponibilizada à Lusa, lê-se que "os alunos que, de acordo com as orientações da autoridade de saúde, devam ser considerados doentes de risco" e não possam, por isso, assistir às aulas presenciais, possam beneficiar de "apoio educativo individual em contexto escolar ou no domicílio, presencial ou à distância".

CONDIÇÕES ESPECIAIS DE AVALIAÇÃO
Por outro lado, o documento prevê ainda, para estes alunos, a possibilidade de terem condições especiais de avaliação e de frequência escolar, à semelhança do que a Portaria 350-A/2017 estabelecia para os doentes oncológicos.

O QUE DEVEM FAZER OS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
Para beneficiarem destas medidas, os encarregados de educação devem apresentar um requerimento à escola onde o aluno está matriculado, a quem compete a determinação das medidas de apoio educativo aplicáveis a cada estudante.

Durante o ano letivo, as escolas devem assegurar a manutenção do lugar na respetiva turma, até ao regresso do aluno às atividades presenciais.

Já as condições de realização das provas de aferição e exames nacionais, para os alunos de grupos de risco, são determinadas pela Direção-Geral da Educação, através do Júri Nacional de Exames, em articulação com as escolas.

No caso dos cursos profissionalizantes, artísticos especializados e cientifico-tecnológicos, o despacho do Ministério da Educação prevê que, sempre que possível, a componente de formação em contexto de trabalho possa ser realizada através de prática simulada, como aconteceu durante o ensino a distância.

Fonte SicNotícias




A NOSSA LUTA QUE TAMBÉM PODE SER A VOSSA!
(diário)



8/09
Telefonamos para o Serviço de saúde 24. Pois andamos "em luta" pelo que é na realidade uma criança "doente de risco" e as opiniões dividem-se entre especialistas e entidades!

A especialista do meu filho em Santa Maria diz que ele está controlado por isso não é um doente de risco, enfermeiros e outros médicos com quem tenho falado e pedido opinião dizem que apesar de estar controlado, se toma medicamentos todos os dias desde os 2 anos até agora...14 anos é de risco!
Se estivesse controlado na realidade não teria crises durante todo o ano.
A última foi em fevereiro e durou 1 mês! Logo após ir para a escola segunda, a escola fecha numa terça devido ao Covid19!
Desde então não teve consultas, os exames foram adiados. Tentei falar com a médica inúmeras vezes sem sucesso :(

Na saúde 24 disseram que faz parte do grupo de risco e que temos de insistir com a médica especialista ou a de família.
Estou a colocar a hipótese de caso se recusem a passar o papel, com a história de "ah e tal as crianças são um grupo que blá blá...bom sabem o resto..."
Então que escrevam um papel em que assumam que não existe problemas alguns em envia-los para a escola! (claro que não vão passar!)


9/09
Ligamos para a DGS a expor o caso e disseram que temos que enviar um email para eles com anexo do atestado/declaração do médico e outro para a escola para estudarem o caso, mas que pelo que contámos é considerado de risco.
Esta história tem mais um pequeno problema, o Jonas é o doente, mas o irmão anda na mesma escola, logo o processo tem que ser avaliado em contexto familiar.
Já li que a Delegada de saúde pode ter que avaliar o caso e fazer comparações consoante a % que ele tenha na escala da doença.

A escola já afirmou que não tem verba para aulas em casa e nem estão preparados, que estão a fazer tudo o que podem (compreendo), mas remetendo esta questão para o ministério da Educação.

Neste momento o Ensino doméstico está fora de questão, trabalho em casa, tenho uma bebé e já dou todo o apoio que consigo dar durante as aulas estudo em casa, no estudo e nos trabalhos de casa.


10/09
Consulta com a médica de familia. Passou a declaração. (atestado de doença)
Declaração entregue na escola.

11/09
Enviar o email com a exposição do assunto para a DGS. (exemplo da minuta para o regime especial dos doentes de risco)

12/09
Entregar a mesma exposição na escola e ficar com uma cópia.
Marcar uma reunião online ou por telefone com a directora de turma.


16/09
Conseguimos falar finalmente com o director. 
Diz para pensarmos bem, que vai fazer mal aos miúdos, que para isso os pais também não devem sair de casa (a carapuça não me serve, não saímos desde Março!).
Que sexta poderá dar uma resposta, pois a ideia de fazer as aulas em streaming pode ser chata para os rapazes! (eu só vejo essa solução)

18/09
Aguardamos respostas!

23/09
A carta enviada não serve. Terá de ser outra carta passada pela médica que refira a doença que tem e com data (tipo um atestado de doença, mas com datas), neste caso todo um ano lectivo.
Só temos consulta na quinta dia 24 de Setembro.
Até lá os meus filhos estudam com os apontamentos das colegas, as fichas dadas nas aulas...e o que eu vou dando.
Um Ensino Doméstico, em cima do joelho. (mas não é isso que pretendemos), queremos o que está na lei.


24/09
Consulta médica



25/09
Resposta da Escola
Sei que tudo isto pode parecer exagerado, mas são os MEUS filhos e não filhos do ESTADO!

Não possuindo informações suficientes sobre esta doença agora e nas sequelas que pode originar não me restam outras alternativas, não sinto que a escola seja um local seguro neste momento ao contrário do meu espaço.
Partilho, pois sei de outras pessoas que estão com os mesmos sentimentos e angustias que nós estamos neste momento.





                    

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